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Será que a catarata dói o olho?

  • Foto do escritor: carolina satie kita
    carolina satie kita
  • há 12 minutos
  • 4 min de leitura

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Você já sentiu aquele incômodo nos olhos e ficou se perguntando: será que a catarata dói o olho?


Muitas pessoas associam a catarata apenas à visão embaçada, mas a dúvida sobre desconfortos, como a dor, é muito comum.


Então, se você quer entender melhor como essa condição afeta seus olhos e quando é hora de buscar ajuda, continue lendo para descobrir tudo o que precisa saber sobre a relação entre catarata e dor ocular.


O que é a catarata e como ela afeta a visão?


A catarata nos olhos se desenvolve quando o cristalino, a lente natural localizada dentro do olho, começa a perder sua transparência e fica cada vez mais opaco com o tempo.


O cristalino é formado, principalmente, por água e proteínas que, em condições normais, estão organizadas de maneira a garantir sua clareza e a livre passagem da luz.


Porém, com o avanço da idade ou por influência de certos fatores de risco, essas proteínas podem se agrupar, criando áreas opacas no cristalino.


Nos estágios iniciais, a catarata costuma afetar pequenas partes da lente, provocando sintomas leves ou até imperceptíveis.


Entretanto, à medida que a opacidade se intensifica e atinge porções maiores, a visão vai se tornando cada vez mais embaçada.


Quais são as causas da catarata?


Além do envelhecimento, diversos outros fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento da catarata.


Entre eles, destacamos:


  • Diabetes: níveis elevados de açúcar no sangue podem provocar mudanças no cristalino, favorecendo a opacificação;

  • Exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV): a luz solar em excesso pode danificar as proteínas do cristalino, elevando a probabilidade de catarata;

  • Tabagismo: o hábito de fumar gera estresse oxidativo, que prejudica as células do cristalino e acelera o surgimento da catarata;

  • Uso prolongado de corticosteroides: o uso contínuo e em altas doses desses medicamentos está associado a um maior risco de catarata;

  • Traumas oculares: lesões nos olhos podem acelerar a degeneração do cristalino, resultando em catarata traumática;

  • Hipertensão arterial: a pressão alta pode afetar os vasos sanguíneos e o metabolismo do cristalino, contribuindo para a formação da catarata;

  • Histórico familiar: a genética pode influenciar a predisposição ao desenvolvimento precoce da doença;

  • Consumo excessivo de álcool: o uso abusivo de álcool pode causar danos oxidativos ao cristalino, aumentando a vulnerabilidade à catarata.


Catarata dói o olho? Quais são os sintomas dessa condição?


A catarata, em geral, não causa dor nos olhos. Trata-se de uma opacificação do cristalino que afeta a qualidade da visão, mas não provoca desconforto doloroso.

No entanto, a catarata pode causar sintomas visuais que comprometem o dia a dia.


Entre os principais sinais estão visão embaçada, dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz, sensibilidade à luz forte ou ao brilho, visão dupla em um olho só, e a necessidade frequente de trocar o grau dos óculos.



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Além disso, em alguns casos, pode ocorrer também um amarelamento e desbotamento das cores vistas.


Portanto, se houver dor ocular associada, é importante investigar outras causas, pois a catarata isoladamente raramente provoca esse sintoma.


Como realizamos o diagnóstico correto da catarata?


O diagnóstico correto da catarata é realizado pela oftalmologista por meio de uma avaliação clínica detalhada.


Durante a consulta, realizamos um exame físico cuidadoso utilizando instrumentos especializados, como a lâmpada de fenda.


Esse exame permite uma visualização ampliada da córnea, do cristalino e de outras estruturas oculares, facilitando a identificação das opacidades características da catarata.


Além disso, realizamos testes para avaliar a acuidade visual, ou seja, a nitidez da visão, e exames de refração para determinar possíveis alterações no grau dos óculos.


Em alguns casos, pode ser necessário complementar a avaliação com exames adicionais, como a tonometria para medir a pressão intraocular, garantindo o diagnóstico diferencial com outras condições que também afetam a visão.


Catarata tem cura? Qual a melhor forma de tratamento?


A catarata não tem cura por meio de medicamentos ou tratamentos conservadores, pois trata-se da opacificação do cristalino.


A única forma definitiva de tratamento é a cirurgia, que consiste na remoção do cristalino opaco e sua substituição por uma lente artificial, chamada lente intraocular.


Essa intervenção é considerada segura e eficaz, sendo a mais realizada no mundo para restaurar a visão comprometida pela catarata.



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Geralmente, indicamos a cirurgia quando a perda visual começa a interferir nas atividades diárias do paciente.


Ressaltamos que é importante que o procedimento seja realizado por uma oftalmologista experiente, após uma avaliação completa para identificar o momento adequado para a operação e garantir um bom resultado visual.


Quer saber como funciona a cirurgia de catarata? Acesse esse artigo completo em nosso blog!


Quando devo agendar uma consulta com a oftalmologista?


Se você está sentindo dor nos olhos e suspeita de catarata, é fundamental agendar uma consulta com a oftalmologista o quanto antes.


Embora a catarata, em geral, não cause dor, esse sintoma pode indicar a presença de outras condições oculares que necessitam de avaliação e tratamento imediatos.


Além disso, somente a especialista poderá realizar um diagnóstico preciso, identificar a causa do desconforto e orientar o melhor caminho para cuidar da sua visão.


Portanto, não espere os sintomas piorarem, agende sua consulta com a oftalmologista para garantir um diagnóstico correto e o cuidado adequado para a saúde dos seus olhos!


 
 
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Dra. Carolina Satie Kita     -     Médica Oftalmologista - CRM-SP 161566 / RQE 84470

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