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Sensibilidade à luz: saiba a melhor forma de proteger os olhos

  • Foto do escritor: carolina satie kita
    carolina satie kita
  • 8 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

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A sensibilidade à luz, ou fotofobia, é uma condição que causa desconforto ou dor nos olhos quando expostos a luzes brilhantes, seja ela natural ou artificial.


Muitas vezes associadas a certas condições, como enxaquecas e inflamações oculares, a fotofobia não só incomoda, mas também pode sinalizar a presença de outras questões de saúde subjacentes.


Assim, é importante conhecer as práticas que você pode adotar para proteger seus olhos e aliviar os sintomas da sensibilidade à luz, garantindo mais conforto e bem-estar no seu dia a dia.


O que é a fotofobia e quais são as causas dessa condição?


A manifestação dessa condição é evidenciada pela dificuldade que o paciente tem em abrir os olhos ou mantê-los abertos em locais com muita luz.


Geralmente, pessoas de olhos claros apresentam maior sensibilidade à luz devido à menor quantidade de pigmento responsável pela coloração dos olhos.


Esses indivíduos, ao se encontrarem ao ar livre sob a luz do sol ou em ambientes com iluminação artificial forte, tendem a mostrar uma sensibilidade aumentada à luminosidade.


Assim, é importante notar que essa condição não é uma doença em si, mas geralmente um sintoma de outra condição ou problema.


Quais são as causas da sensibilidade à luz?


Entre as causas desse incômodo, podemos destacar:


  • Condições como uveíte, ceratite e catarata podem causar fotofobia devido à inflamação ou danos nos tecidos oculares;

  • Conjuntivite e outras infecções oculares que afetam a córnea ou a conjuntiva podem tornar os olhos mais sensíveis à luz;

  • Lesões nos olhos ou cirurgias recentes podem temporariamente aumentar a sensibilidade à luz;

  • Algumas condições de saúde, como a meningite ou a encefalite, podem provocar fotofobia devido à irritação ou inflamação dos nervos ou áreas cerebrais envolvidas na visão;

  • Certos medicamentos, como aqueles usados para tratar doenças psiquiátricas, podem ter como efeito colateral a fotofobia;

  • Albinismo, devido à falta de pigmento nos olhos;


Pessoas que sofrem de enxaqueca frequentemente experimentam fotofobia como um sintoma associado.



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Quais são os sintomas associados a esta condição?


Como dissemos, a fotofobia em si é um sinal de algum problema de saúde e pode estar associada a outros sintomas, dependendo da pessoa e da causa subjacente.


Entre os principais sintomas, podemos destacar:


  • Dor nos olhos: a exposição à luz pode causar uma sensação aguda de dor ou desconforto nos olhos;

  • Olhos lacrimejantes: os olhos podem produzir lágrimas em excesso em resposta à irritação causada pela luz;

  • Cefaleia: a exposição à luz pode desencadear dores de cabeça em algumas pessoas, especialmente aquelas que sofrem de enxaqueca;

  • Incapacidade de abrir os olhos: em casos severos, pode ser difícil ou doloroso manter os olhos abertos em ambientes iluminados;

  • Visão embaçada: a sensibilidade à luz pode ser acompanhada por uma diminuição temporária da clareza visual;



Como diagnosticamos e tratamos os problemas associados à sensibilidade à luz?


Quando o paciente relata a fotofobia, iniciamos o diagnóstico  a partir de uma avaliação detalhada e um exame ocular para verificar sinais de inflamação, infecção ou outras anormalidades.

Além disso, podemos realizar testes de visão específicos e exames de imagem para examinar as estruturas internas dos olhos.


Uma vez identificada a causa do problema, o tratamento irá variar.


Por exemplo, para diversas condições oculares, como infecções, podemos prescrever anti-inflamatórios ou antibióticos.


Já em casos de catarata, a cirurgia pode ser necessária. Se você quer saber mais sobre a cirurgia de catarata, acesse esse artigo em nosso site!


Para o manejo de condições neurológicas, como enxaquecas, encaminhamos o paciente para especialistas e o uso de medicamentos preventivos ou tratamentos específicos podem ser necessários para reduzir tanto a dor de cabeça quanto a sensibilidade à luz.


Por fim, recomendamos que o paciente mantenha consultas regulares de seguimento com a oftalmologista para monitorar a condição e ajustar o tratamento, conforme necessário.


Sensibilidade à luz: qual a melhor forma de proteger os olhos?


Para proteger os olhos da sensibilidade à luz, há várias estratégias eficazes que podem ser adotadas, confira abaixo:


Óculos escuros


Usar óculos de sol com proteção UV é uma das maneiras mais eficazes de proteger os olhos em ambientes externos.


No nosso site, temos um artigo completo sobre óculos de sol com grau, acesse e saiba mais!


Lentes fotossensíveis


Óculos com lentes fotossensíveis (ou fotocromáticas) são práticos porque escurecem automaticamente em resposta à luz solar e clareiam em ambientes internos.


Uso de bonés ou chapéus


Acessórios com abas largas, como bonés e chapéus, podem ajudar a bloquear a luz solar direta, reduzindo o impacto nos olhos.


Iluminação ambiental adequada


Evitar luzes fluorescentes intensas e optar por iluminação ambiente suave e difusa pode reduzir o desconforto em ambientes internos.


Configurações de tela ajustáveis



Reduzir o brilho e ajustar o contraste de telas de computador, smartphones e outros dispositivos digitais pode ajudar a reduzir a fadiga ocular.



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Porém, se a sensibilidade à luz for frequente ou severa, aconselhamos consultar a oftalmologista para investigar causas subjacentes e receber recomendações personalizadas.


Saiba que este incômodo não é normal e não hesite em procurar ajuda.


Agende uma consulta com a especialista agora mesmo para um diagnóstico preciso!


 
 
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Dra. Carolina Satie Kita     -     Médica Oftalmologista - CRM-SP 161566 / RQE 84470

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