Hipermetropia e presbiopia: qual a diferença?

Em busca de informações sobre hipermetropia e presbiopia?

Dificuldade para enxergar de perto é uma queixa comum entre os pacientes que buscam a oftalmologista, especialmente a partir dos 40 anos.

Porém, esse problema nem sempre tem a mesma causa.

Embora a hipermetropia e a presbiopia afetem a visão próxima, elas têm origens e mecanismos diferentes.

Então, continue a ler esse artigo e para entender essa diferença e saber como manter a saúde ocular em dia!

O que é hipermetropia e como ela afeta a visão?

A hipermetropia é um erro refrativo em que a imagem dos objetos é formada atrás da retina, em vez de sobre ela, dificultando principalmente a visão de perto.

Essa condição ocorre quando o globo ocular é mais curto do que o normal ou a córnea tem uma curvatura insuficiente, o que impede que a luz seja focalizada corretamente.

Pessoas com hipermetropia geralmente conseguem enxergar bem objetos distantes, mas apresentam dificuldade para atividades que exigem foco próximo, como ler ou usar o celular, especialmente por longos períodos.

Em casos mais leves, o esforço do músculo ciliar pode compensar a falha, mas isso pode causar sintomas como dor de cabeça, fadiga visual e ardência nos olhos.

Se você busca entender a diferença entre miopia e hipermetropia, confira esse artigo em nosso site!

O que é presbiopia e por que ela costuma aparecer com a idade?

A presbiopia é uma condição visual relacionada ao envelhecimento natural do olho, que dificulta o foco para enxergar de perto.

Ela ocorre porque o cristalino, uma lente interna do olho responsável pelo ajuste do foco, perde elasticidade com o passar dos anos.

Essa rigidez reduz a capacidade de acomodação, ou seja, de mudar o foco de objetos distantes para próximos.

A presbiopia geralmente começa a se manifestar por volta dos 40 anos e evolui progressivamente, levando à necessidade de afastar livros ou celulares para enxergar melhor.

Assim, diferentemente de erros refrativos como a hipermetropia, que podem estar presentes desde a infância, a presbiopia é considerada uma parte normal do envelhecimento ocular.

Para saber mais sobre a presbiopia e seus sintomas, acesse esse texto em nosso blog!

A hipermetropia pode ser confundida com presbiopia? Como diferenciá-las?

Sim, o paciente pode confundir a hipermetropia com a presbiopia, especialmente porque ambas causam dificuldade para enxergar de perto.

Entretanto, são condições diferentes na origem, mecanismo e momento de aparecimento.

A principal diferença entre elas está na causa.

Enquanto a hipermetropia é congênita e pode afetar a visão de perto e de longe dependendo do grau, a presbiopia é adquirida com a idade e afeta exclusivamente a visão próxima.

Além disso, os sintomas da presbiopia surgem mesmo em pessoas que nunca tiveram problemas de visão antes.

Já a hipermetropia costuma ser detectada mais cedo, durante a infância ou adolescência.

A única forma segura de diferenciar as duas é por meio de um exame oftalmológico completo.

Como realizamos o diagnóstico dessas condições?

O exame de refração é o principal método para identificar erros visuais como a hipermetropia, avaliando como os olhos focam a luz.

Durante o teste, o paciente olha através de diferentes lentes para determinarmos qual proporciona a melhor acuidade visual.

No caso da presbiopia, o diagnóstico é feito com base na queixa de dificuldade para enxergar de perto.

Além disso, confirmamos com testes de leitura e avaliação da capacidade de acomodação do cristalino.

Embora muitas pessoas tentam se adaptar por conta própria, usando óculos prontos ou aumentando o afastamento do material de leitura, apenas o exame profissional pode garantir a identificação precisa do problema e a indicação da melhor correção.

Hipermetropia e presbiopia: quais são as principais formas de tratamento?

Apesar de ter causas diferentes, as principais formas de tratamento para hipermetropia e presbiopia envolvem o uso de lentes corretivas, como óculos ou lentes de contato.

Geralmente, corrigimos a hipermetropia com lentes convergentes que ajudam a reposicionar o foco da luz sobre a retina, permitindo uma visão mais nítida tanto de perto quanto de longe, dependendo do grau.

Já a presbiopia costuma ser tratada com óculos de leitura,  além de opções como lentes de contato multifocais que possibilitam focar objetos em diferentes distâncias.

Para ambos os casos, também podemos indicar a cirurgia a laser, como a LASIK ou a substituição do cristalino por lentes intraoculares, especialmente se há o desejo de reduzir a dependência dos óculos.

A escolha do tratamento ideal deve sempre ser feita com orientação da oftalmologista, após exames detalhados que avaliem não apenas o grau da visão, mas também a saúde geral dos olhos.

Reforçamos que exames oftalmológicos regulares são fundamentais para detectar alterações precocemente e garantir o melhor cuidado visual em cada fase da vida.

Por isso, se você sente dificuldade para enxergar de perto ou de longe, agende sua consulta com a especialista em saúde dos olhos o quanto antes!