top of page

Distrofia de Fuchs: como evitar complicações e melhorar o bem-estar visual?

  • Foto do escritor: carolina satie kita
    carolina satie kita
  • 15 de mai.
  • 3 min de leitura

distrofia-de-fuchs-dra-carolina-kita-oftalmologista-sao-paulo

A Distrofia de Fuchs é uma condição ocular progressiva que afeta a córnea, levando a problemas de visão como embaçamento, sensibilidade à luz e, em casos mais graves, perda da acuidade visual.


Embora seja uma doença hereditária e que se desenvolva lentamente, a detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.


Neste artigo, vamos explorar como identificar os sinais da Distrofia de Fuchs, os principais tratamentos disponíveis e as medidas que você pode adotar para melhorar seu bem-estar visual.


Acompanhe!


O que é a Distrofia de Fuchs e como ela afeta a visão?


A Distrofia de Fuchs, também conhecida como distrofia endotelial de Fuchs, é uma doença ocular progressiva que afeta a córnea, especificamente a camada mais interna chamada endotélio.

O endotélio é responsável por regular a quantidade de água na córnea, mantendo sua transparência essencial para uma visão clara.


Com a progressão da doença, ocorre uma perda gradual das células endoteliais, levando ao acúmulo de líquido na córnea.


Essas alterações resultam em edema corneano, tornando a córnea opaca e comprometendo a capacidade de enxergar.


Atualmente, não existe um método comprovado para prevenir a progressão da Distrofia de Fuchs.


Assim, por se tratar de uma doença genética, a detecção precoce é essencial para monitorar sua evolução.



distrofia-de-fuchs-diagnostico-dra-carolina-kita-oftalmologista-sao-paulo


Quais são as principais causas e fatores de risco da Distrofia de Fuchs?


As principais causas e fatores de risco associados a essa condição incluem:


  • Fatores genéticos: a distrofia de Fuchs possui um componente hereditário. Embora o padrão de herança não seja completamente compreendido, variantes em genes como TCF4 e COL8A2 têm sido associadas à doença;

  • Sexo: a condição é mais prevalente em mulheres do que em homens;

  • Idade: os sintomas geralmente manifestam-se após os 50 anos, apesar de sinais precoces podem ser detectados em adultos mais jovens;

  • Hipertensão ocular: a pressão intraocular elevada pode danificar o endotélio corneano, exacerbando os sintomas e a progressão da distrofia;

  • Diabetes: estudos indicam uma associação entre o diabetes, especialmente o tipo 1, e um risco aumentado de desenvolver a distrofia de Fuchs.


Quais são os sintomas da Distrofia de Fuchs?


Entre os principais sintomas dessa condição, podemos destacar:


  • Visão embaçada nos estágios iniciais, é comum que os pacientes experimentem visão turva ao acordar, que tende a melhorar ao longo do dia;

  • Sensibilidade à luz (fotofobia): o aumento da opacidade corneana pode levar a uma maior sensibilidade à luz, causando desconforto em ambientes iluminados;

  • Dor ocular: em estágios avançados, o edema corneano pode formar bolhas epiteliais que, ao romperem, causam dor;

  • Diminuição progressiva da acuidade visual: com a progressão da doença, a visão permanece embaçada durante todo o dia, podendo haver percepção de halos ao redor das luzes e distorção das imagens.


Como realizamos o diagnóstico dessa condição?


Inicialmente, realizamos um exame com lâmpada de fenda, que permite a observação de alterações características na córnea, como o aspecto de "metal batido" no endotélio.


Para uma análise mais precisa, utilizamos a microscopia especular.


Dessa forma, é possível avaliar a densidade e a morfologia das células endoteliais, identificando possíveis alterações.


Além disso, empregamos a paquimetria corneana para medir a espessura da córnea, auxiliando na detecção de edema corneano associado à doença.


Esses exames, em conjunto, permitem o diagnóstico preciso da distrofia de Fuchs e a determinação do estágio da doença.


Quais são as opções de tratamento para a Distrofia de Fuchs?


Nos estágios iniciais, quando os sintomas são leves, podemos prescrever colírios ou pomadas hipertônicas para reduzir o edema corneano e melhorar a visão.


Em casos mais avançados, onde há comprometimento da visão, consideramos o transplante de córnea.


Atualmente, técnicas modernas permitem a substituição seletiva da camada afetada, resultando em recuperação visual mais rápida e menores riscos de rejeição.


No nosso blog, temos um artigo completo sobre o transplante de córnea, acesse e entenda o procedimento.



distrofia-de-fuchs-tratamento-dra-carolina-kita-oftalmologista-sao-paulo


Lembramos que realizar exames oftalmológicos regularmente permite monitorar a evolução da doença e evitar complicações que possam afetar ainda mais a visão.


Então, se você perceber qualquer alteração visual, como embaçamento constante, sensibilidade à luz ou dificuldade para enxergar claramente, não deixe de consultar a especialista.


Agendar uma consulta ao primeiro sinal da Distrofia de Fuchs pode ser decisivo para preservar sua saúde ocular!

 
 
Ícones botoes site-01.png
Ícones botoes site-02.png
Ícones botoes site-04.png
Ícones botoes site-03.png

Dra. Carolina Satie Kita     -     Médica Oftalmologista - CRM-SP 161566 / RQE 84470

bottom of page