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Degeneração macular: como identificar e tratar?

  • Foto do escritor: carolina satie kita
    carolina satie kita
  • 1 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

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A degeneração macular é uma das principais causas de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos.


Essa condição oftalmológica compromete a mácula, região da retina responsável pela visão central, essencial para atividades como ler, dirigir e reconhecer rostos.


Assim, compreender os sinais precoces e as opções de tratamento é essencial para gerenciar a degeneração macular e manter a sua qualidade de vida.


O que é a degeneração macular e quais são os tipos dessa condição?


A degeneração macular é uma condição oftalmológica que atinge a mácula, um componente da retina que possibilita a visão central, fundamental para atividades como a leitura ou o reconhecimento facial.

Essa condição provoca um dano progressivo na região, levando à perda da visão central, devido à degeneração das células fotorreceptoras na mácula.


Existem dois tipos principais de degeneração macular, confira abaixo:



Degeneração macular seca



Este é o tipo predominante de degeneração macular, marcado pelo enfraquecimento e degeneração do tecido macular.


Com o decorrer do tempo, as células maculares atrofiam e podem formar drusas, que são pequenas manchas amarelas ou brancas.


O avanço desta condição é tipicamente gradual, resultando em uma perda lenta da visão central.


Degeneração macular úmida 


Esta forma é menos frequente, porém mais severa, caracterizada pelo desenvolvimento líquido na retina (edema macular), o que pode provocar danos rápidos à mácula e uma perda da visão central.


Quais são as principais causas dessa condição?


As causas das degenerações maculares, tanto a seca quanto a úmida, podem variar, mas alguns fatores são comuns a ambas as condições:


  • Idade: o risco de desenvolver degeneração macular aumenta bastante com a idade;

  • Genética: há uma predisposição genética para a degeneração macular, indicando que a história familiar da doença é um fator de risco importante;

  • Fumo: o tabagismo é um dos principais fatores de risco modificáveis para a degeneração macular. Fumar pode dobrar o risco de desenvolver a condição;

  • Dieta e nutrição: uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como antioxidantes (luteína e zeaxantina), zinco e vitaminas A, C e E, pode contribuir para o desenvolvimento dessa condição;

  • Doenças que afetam a circulação sanguínea: hipertensão e doenças cardíacas podem aumentar o risco de degeneração macular;

  • Exposição à luz solar: exposição prolongada à luz solar sem proteção pode aumentar o risco de degeneração macular. 


No nosso blog, temos um artigo completo sobre óculos de sol com grau, acesse e saiba como se proteger.


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Quais são os sintomas da degeneração macular?


Os sintomas da degeneração macular geralmente incluem:


  • Perda da visão central: dificuldade em ver detalhes finos tanto de perto quanto de longe;

  • Visão distorcida: linhas retas podem aparecer onduladas ou distorcidas, um sintoma conhecido como metamorfopsia;

  • Manchas escuras ou áreas vazias no campo visual: pode aparecer uma mancha escura ou vazia no centro do campo visual, dificultando a visão clara;

  • Cores desbotadas ou menos intensas: as cores podem parecer menos vivas e mais opacas do que antes;

  • Dificuldade em adaptação à baixa luminosidade: problemas para adaptar a visão em ambientes com pouca luz ou ao passar de um ambiente claro para um escuro;

  • Necessidade de mais luz para ler ou realizar tarefas: à medida que a visão central se deteriora, pode haver uma necessidade crescente de luz mais brilhante para ver detalhes.


Como realizamos o diagnóstico dessa condição?


Inicialmente, realizamos um exame de fundo de olho com um oftalmoscópio para observar a retina e verificar alterações na pigmentação ou sinais de sangramento.


Também podemos realizar um teste de acuidade visual para medir a clareza da visão central e determinar se houve perda de visão.



Em situações específicas, pode ser necessário realizar uma angiografia fluoresceínica.


Nesse caso, injetamos um corante na corrente sanguínea e fotografias são tiradas para destacar os vasos sanguíneos na retina, ajudando a identificar qualquer formação de novos vasos ou vazamentos.


Outro exame importante é a tomografia de coerência óptica (OCT), que permite a observação da espessura da mácula e a identificação de inchaços ou fluidos.


Por fim, podemos usar o teste de Amsler, onde o paciente olha para uma grade com um ponto central e relata qualquer distorção nas linhas ou áreas faltantes.


Assim, a partir da combinação desses métodos, podemos determinar a presença e o tipo de degeneração macular, bem como o grau de dano.



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Quais são as opções de tratamento disponíveis?


Para a degeneração seca, que é a forma mais comum, o uso de suplementos nutricionais, como antioxidantes, zinco, luteína e zeaxantina pode ser eficaz.


Porém, no caso da degeneração úmida, tratamentos mais intensivos são necessários.


Dessa forma, podemos utilizar Injeções intravítreas para reduzir o edema de macula.


Além disso, podemos aplicar o tratamento a laser em casos selecionados para selar vazamentos de vasos sanguíneos.


Já para os pacientes que experimentam uma perda de visão significativa, as terapias de baixa visão oferecem recursos e técnicas para maximizar a visão restante, melhorando a capacidade de realizar atividades diárias.


Lembramos que, independentemente do estágio da doença, o acompanhamento regular com um oftalmologista é essencial para monitorar a evolução da condição.


Portanto, caso você ou algum familiar apresente qualquer sintoma relacionado à degeneração macular, agende uma consulta com a especialista em saúde dos olhos imediatamente.




 
 
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Dra. Carolina Satie Kita     -     Médica Oftalmologista - CRM-SP 161566 / RQE 84470

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